Tendo entrado em contacto com a docente da cadeiras de Direito do Trabalho, relativamente à marcação do segundo teste parcelar e prova global à referida unidade curricular e do problema que isso pode acarretar para a calendarização estabelecida a semana passada, recebi um e-mail de resposta da mesma.
Em primeiro lugar não fui eu que marquei as salas. Como sabe, logo no primeiro dia de aulas em Setembro, acordamos as datas dos exames para dia 3 de Novembro e 2 de Janeiro, assim como a data para as orais. Pediram-me na altura para ver se seria possível o dia 16 de Dezembro e eu, quando enviei a informação para o Conselho Pedagógico, enviei com esta nota da vossa preferência para este dia mas, dada as orientações existentes, sabiam que, apriori, a data do exame seria o dia 2 de Janeiro.
Atendendo à solicitação em causa, a Escola de Direito, marcou, e muito bem, com a antecedência necessária as salas e as horas dos exames para que os senhores estudantes pudessem saber, com a maior brevidade possível, o vosso calendário de exames. Na mesma data a secretaria da Escola de Direito também avisou outros professores para assegurarem a vigilância.
Tudo foi realizado dentro do combinado e de acordo com as indicações fornecidas. A Filipa disse-me numa aula há uma semana e meia que eventualmente iria ocorrer a alteração das orientações do Conselho Pedagógico mas eu não podia alterar o calendário de exames acordado sem ter a certeza da alteração das regras, o que só aconteceu ontem e após a secretaria da Escola já ter marcado as salas e as horas dos exames.
Os senhores estudantes é que, contando com uma eventual alteração, marcaram um exame (e não sei quando o fizeram) para a data que já estava ocupada com Direito do Trabalho, sem sequer terem falado comigo sobre esta marcação. Este comportamento causa-me grande espanto quer por não terem falado previamente comigo mas também pelo facto de na primeira aula em Setembro a Filipa e os restantes colegas terem alegado que não poderiam fazer o exame no dia 2 pois no dia 4 de Janeiro já tinham outro exame marcado e iriam ter muito pouco tempo para estudarem.
Assim, não sei como iremos resolver a situação pois as salas já estão marcadas, assim como as horas dos exames e os Professores que irão assegurar a vigilância, e os senhores é que, sem terem falado comigo sobre uma sobreposição de datas, marcaram outro exame.
Tendo em atenção a situação, e apesar de reprovar o comportamento que adoptaram em relação a mim e à UC que lecciono, vou propor à Senhora Presidente do Conselho Pedagógico que permita esta alteração de datas do 2.º teste parcelar e exame global, de dia 2 de Janeiro para dia 16 de Dezembro às 14.00.
Se a Senhora Presidente do Conselho Pedagógico concordar e existirem salas disponíveis, assim como outro Professor para assegurar a vigilância, permito a alteração da data. Se não for possível, dado que estas alterações estão a ser feitas com desrespeito pela antecedência que entendo necessária, o exame manter-se-á para o dia 2 de Janeiro e os senhores é que terão de alterar o exame marcado para o mesmo dia pois nunca o deveriam ter marcado sem ter a certeza absoluta da possibilidade de realizar exames fora das duas primeiras semanas de Janeiro.
Quanto à data e o regime das orais falaremos na quinta-feira na aula.